Euphorbiaceae

Joannesia heveoides Ducke

Como citar:

Eduardo Fernandez; Marta Moraes. 2020. Joannesia heveoides (Euphorbiaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

604.110,894 Km2

AOO:

64,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Kulkamp, J, 2019), com ocorrência no(s) estado(s) do AMAZONAS, no(s) município(s) de Humaitá (Ferreira 1222), Manaus (Coêlho s.n.), Manicoré (Vieira 137), Novo Aripuanã (Ferreira 6006), Parintins (Ducke s.n.); PARÁ, no(s) município(s) de Belterra (Oliveira s.n.), Itaituba (Black 2319), Juruti (Ramos 186), Novo Progresso (Melo 239), Oriximiná (Barbosa 300), Santarém (Cordeiro 847301), Uruará (Krukoff 1202).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Marta Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore com 30 m, endêmica do Brasil (Kulkamp, 2019). Popularmente conhecida como castanha-de-arara, foi documentada em Floresta de Terra Firme associada a Amazônia em diversos municípios dos estados do Amazonas e Pará. Apresenta distribuição ampla, EOO=347339 km² e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral e em áreas onde ainda predominam na paisagem extensões significativas de ecossistemas florestais em estado prístino de conservação. A espécie ocorre aparentemente de forma ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada, conforme análise das coleções revela. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua sobrevivência na natureza (os usos atribuídos à espécie não acarretam em redução populacional nem motivam corte seletivo). Assim, foi considerada de Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e tamanho populacional) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua conservação no futuro ante a ampliação dos vetores de pressão severos que incidem na Amazônia brasileira (Charity et al., 2016; Nepstad et al., 2006).

Último avistamento: 2018
Quantidade de locations: 12
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Archivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 3: 198. 1922. Popularmente conhecida como castanha-de-arara na região Norte/Amazônia (Kulkamp, J, 2019).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Sim
Detalhes: Segundo o site Useful Tropical Plants Database a espécie apresenta uso medicinal nas sementes e a madeira pode ser utilizada para fabricação de brinquedos (Tropical Plants Database, 2019).

População:

Detalhes: Não existem dados sobre a população.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Longevidade: perennial
Biomas: Amazônia
Vegetação: Floresta de Terra-Firme
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvore com 30 m (Ramos 186) que habita a Amazônia nas Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) e Floresta de Terra Firme (Kulkamp, J, 2019).
Referências:
  1. Kulkamp, J, 2019. Joannesia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB36120>. Acesso em: 05 Dez. 2019

Ameaças (11):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1 Annual & perennial non-timber crops habitat past,present,future national very high
Segundo Fearnside (2001), a soja é muito mais prejudicial do que outras culturas, porque justifica projetos de infraestrutura de transporte maciço que desencadeia outros eventos que levam à destruição de habitats naturais em vastas áreas, além do que já é diretamente usado para o seu cultivo. Em função do cultivo de soja a agroindústria nacional se interiorizou, a fronteira agrícola, a avicultura e suinocultura expandiram, novas fronteiras foram abertas e cidades fundadas no interior, surgindo como um novo fator responsável pela destruição da floresta (Domingues e Bermann, 2012). A produção de soja é uma das principais forças econômicas que impulsionam a expansão da fronteira agrícola na Amazônia brasileira (Domingues e Bermann, 2012, Vera-Diaz et al., 2008). Um conjunto de fatores que influenciou o mercado nacional e internacional, por meio de um processo de globalização, combinado com a crescente demanda por soja, baixos preços das terras e melhor infraestrutura de transporte do sudeste da Amazônia levou grandes empresas de soja a investir em instalações de armazenamento e processamento na região e, consequentemente, acelerou a taxa na qual a agricultura está substituindo as florestas nativas (Domingues e Bermann, 2012, Nepstad et al., 2006, Vera-Diaz et al., 2008).
Referências:
  1. Fearnside, P.M., 2001. Soybean cultivation as a threat to the environment in Brazil. Environ. Conserv. 28, 23–38.
  2. Vera-Diaz, M. del C., Kaufmann, R.K., Nepstad, D.C., Schlesinger, P., 2008. An interdisciplinary model of soybean yield in the Amazon Basin: the climatic, edaphic, and economic determinants. Ecol. Econ. 65, 420–431.
  3. Nepstad, D.C., Stickler, C.M., Almeida, O.T., 2006. Globalization of the Amazon soy and beef industries: opportunities for conservation. Conserv. Biol. 20, 1595–1603.
  4. Domingues, M.S., Bermann, C., 2012. O arco de desflorestamento na Amazônia: da pecuária à soja. Ambient. Soc. 15, 1–22.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 2.3 Livestock farming & ranching habitat past,present,future national very high
A floresta amazônica perdeu 17% de sua cobertura florestal original, 4,7% somente entre 2000 e 2013, principalmente devido à atividades oriundas da agroindústria, pecuária extensiva, infraestrutura rodoviárias e hidrelétricas, mineração e exploração madeireira (Charity et al., 2016). O aumento do desmatamento entre 2002-2004 foi, principalmente, resultado do crescimento do rebanho bovino, que cresceu 11% ao ano de 1997 até o nível de 33 milhões em 2004, incluindo apenas aqueles municípios da Amazônia com florestas de dossel fechado compreendendo pelo menos 50% de sua vegetação nativa (Nepstad et al., 2006). Segundo Nepstad et al. (2006) a indústria pecuária da Amazônia, responsável por mais de dois terços do desmatamento anual, esteve temporariamente fora do mercado internacional devido a presença de febre aftosa na região. Contudo, o status de livre de febre aftosa conferido a uma grande região florestal (1,5 milhão de km²) no sul da Amazônia seja, talvez, a mudança mais importante que fortaleceu o papel dos mercados na promoção da expansão da indústria pecuária na Amazônia (Nepstad et al., 2006).
Referências:
  1. Nepstad, D.C., Stickler, C.M., Almeida, O.T., 2006. Globalization of the Amazon soy and beef industries: opportunities for conservation. Conserv. Biol. 20, 1595–1603.
  2. Charity, S., Dudley, N., Oliveira, D. and Stolton, S. (editors), 2016. Living Amazon Report 2016: A regional approach to conservation in the Amazon. WWF Living Amazon Initiative, Brasília and Quito.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 3.2 Mining & quarrying habitat,mature individuals past,present,future national very high
A mineração representou 9% do desmatamento na floresta amazônica entre 2005 e 2015. Contudo, os impactos da atividade de mineração podem se estender até 70 km além dos limites de concessão da mina, aumentando significativamente a taxa de desmatamento por meio do estabelecimento de infraestrutura (para mineração e transporte) e expansão urbana (Sonter et al., 2017). De acordo com Veiga e Hinton (2002), as atividades de mineração artesanal também têm gerado um legado de extensa degradação ambiental, tanto durante as operações quanto após as atividades cessarem, sendo um dos impactos ambientais mais significativos derivado do uso de mercúrio no garimpo de ouro.
Referências:
  1. Sonter, L.J., Herrera, D., Barrett, D.J., Galford, G.L., Moran, C.J., Soares-Filho, B.S., 2017. Mining drives extensive deforestation in the Brazilian Amazon. Nat. Commun. 8, 1–7.
  2. Veiga, M.M., Hinton, J.J., 2002. Abandoned artisanal gold mines in the Brazilian Amazon: a legacy of mercury pollution. Nat. Resour. Forum 26, 15–26.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 4.1 Roads & railroads habitat,mature individuals past,present,future regional very high
Pfaff (1999), em estudo econométrico a nível municipal conduzido na Amazônia brasileira entre 1978–1988, indica que as estradas são um importante fator de desmatamento em toda a Amazônia. Pfaff et al. (2007) apontam ainda o impacto severo da abertura de estradas na Amazônia, que leva invariavelmente a mais desmatamento, não só nos municípios e povoados por onde passam, mas também em setores vizinhos, através do efeito de “transbordamento” (spillover effect). Além disso, o efeito de borda criado pela presença de uma estrada tem forte influência no uso de água pela floresta (Kunert et al., 2015). A construção de uma estrada induz a mortalidade de árvores na borda da floresta devido a danos mecânicos, alteração do microclima, suscetibilidade ao estresse hídrico de árvores que crescem adjacentes à estrada, o que tem provocado mudanças na composição de espécies arbóreas (clímax são substituídas por secundárias) e aumentado a fragmentação (Kunert et al., 2015).
Referências:
  1. Pfaff, A.S.P., 1999. What drives deforestation in the Brazilian Amazon? Evidence from satellite and socioeconomic data. J. Environ. Econ. Manage. 37, 26–43.
  2. Pfaff, A., Robalino, J., Walker, R., Aldrich, S., Caldas, M., Reis, E., Perz, S., Bohrer, C., Arima, E., Laurance, W., Kirby, K., 2007. Road investments, spatial intensification and deforestation in the Brazilian Amazon. J. Reg. Sci. 47, 109–123.
  3. Kunert, N., Aparecido, L.M.T., Higuchi, N., Santos, J. dos, Trumbore, S., 2015. Higher tree transpiration due to road-associated edge effects in a tropical moist lowland forest. Agric. For. Meteorol. 213, 183–192.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 5.3.4 Unintentional effects: large scale (species being assessed is not the target) [harvest] habitat past national very high
Incentivos fiscais generosos oferecidos pelo governo brasileiro para fazendas de gado na Amazônia nos anos 70 e início dos 80 foram motivos importantes para ampliação do desmatamento, apesar da baixa produtividade das pastagens (Binswanger, 1991).
Referências:
  1. Binswanger, H. P., 1991. Brazilian policies that encourage deforestation in the Amazon. World Development 19.7: 821–829. [doi:10.1016/0305-750X(91)90135-5]
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 2.3.3 Agro-industry grazing, ranching or farming habitat past national very high
Incentivos fiscais generosos oferecidos pelo governo brasileiro para fazendas de gado na Amazônia nos anos 70 e início dos 80 foram motivos importantes para ampliação do desmatamento, apesar da baixa produtividade das pastagens (Binswanger, 1991).
Referências:
  1. Binswanger, H. P., 1991. Brazilian policies that encourage deforestation in the Amazon. World Development 19.7: 821–829. [doi:10.1016/0305-750X(91)90135-5]
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 5.3 Logging & wood harvesting habitat,mature individuals past,present,future national very high
Em 2009 foram extraídos em torno de 14,2 milhões de metros cúbicos de madeira em tora nativa, o equivalente a 3,5 milhões de árvores na Amazônia Legal. Cerca de 47% dessa matéria-prima foi extraída no estado do Pará, 28% no Mato Grosso, 16% em Rondônia e 3% em ambos os estados do Acre e Amazônia (SFB e IMAZON, 2010). A extração de madeira aumenta a suscetibilidade da floresta ao fogo (Fearnside, 2005).
Referências:
  1. SFB, IMAZON (Orgs.), 2010. A atividade madeireira na Amazônia brasileira: produção, receita e mercados. Serviço Florestal Brasileiro - SFB, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - Imazon, Belém, 20 p.
  2. Fearnside, P.M., 2005. Deforestation in Brazilian Amazonia: history, rates and consequences. Conserv. Biol. 19, 680–688.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 2.1.3 Agro-industry farming habitat past,present,future national high
Os centros de desmatamento de alta intensidade situados na Amazônia foram deslocados do tradicional Arco do Desmatamento brasileiro para a Bolívia, o Peru e a região Nordeste da Amazônia. Foi verificado ainda um aumento acentuado no desmatamento em pequena escala, parcialmente compensando os declínios relatados anteriormente. Os eventos pequenos de desmatamento se espalharam por toda a Amazônia nos últimos anos, mesmo em áreas protegidas. Em conjunto, esses resultados aumentam a percepção sobre novas formas de ameaças incidentes na Amazônia e apresentam novos desafios para a conservação das florestas dessa região (Kalamandeen, 2017).
Referências:
  1. Kalamandeen, M., Gloor, E., Mitchard, E., Quincey, D., Ziv, G., Spracklen, D., Spracklen, B., Adami, M., Aragão, L.E.O.C., Galbraith, D., 2017. Pervasive Rise of Small-scale Deforestation in Amazonia. Scientific Reports, 8:1600.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.2.10 Large dams habitat past,present,future national high
O planejamento atual para o estabelecimento e expansão de hidroelétricas na bacia amazônica ainda precisa de uma avaliação adequada sobre escala regional dos impactos ecológicos, particularmente problemática dado o vínculo íntimo entre a planície de inundação amazônica e os Andes, uma das zonas mais ricas em espécies do planeta.Considerando dados sobre as barragens existentes e planejadas, junto com dados sobre estradas e linhas de transmissão, Finer e Jenkins (2012) estimaram os impactos relativos de todas as barragens planejadas para serem impleemntadas entre essas duas regiões. Eles mapearam planos para 151 novas barragens superiores a 2 MW nos próximos 20 anos, aumento de 300%. Essas represas incluiriam cinco dos seis principais afluentes andinos da Amazônia. Os mesmos autores classificaram 47% das novas barragens potenciais como de alto impacto, e apenas 19% como de baixo impacto. Sessenta por cento das barragens causariam a primeira grande ruptura na conectividade entre as cabeceiras protegidas dos Andes e as terras baixas da Amazônia. Mais de 80% promoveriam desmatamento direto para a implementação de novas estradas, linhas de transmissão ou área de inundação (Finer e Jenkins, 2012). De acordo com Fernside (2016), o Brasil tinha, até Maio de 2015, 15 barragens “grandes” (definidas no Brasil como barragens que possuam > 30 MW de capacidade instalada) instaladas na região da Amazônia Legal com reservatórios preenchidos. Outras 37 “grandes” barragens estão planejadas para serem construídas ou em construção, incluindo 13 barragens ainda não preenchidas que foram incluídas no Plano de Expansão de Energia do Brasil 2012-2021 (Brasil et al., 2012). A retração econômica do Brasil desde a publicação do referido plano resultou no alongamento dos horizontes de tempo para vários desses 62 projetos, mas o plano 2014-2023 ainda prevê a construção/ estabelecimento de 18 represas na bacia amazônica em seu plano para os próximos 10 anos (Brasil et al., 2014).
Referências:
  1. Finer, M., Jenkins, C.N., 2012. Proliferation of hydroelectric dams in the Andean Amazon and implications for Andes-Amazon connectivity. PLoS One 7, e35126.
  2. Brasil, Ministério das Minas e Energia - MME, Empresa de Pesquisa Energética - EPE, 2012. Plano Decenal de Expansão de Energia 2021. Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética, Brasília, 387 p.
  3. Brasil, Ministério das Minas e Energia - MME, Empresa de Pesquisa Energética - EPE, 2014. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023. Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética, Brasília, 380 p.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.1 Fire & fire suppression habitat past,present,future national high
van Marle et al. (2017) mostraram que até 1987, relativamente poucos incêndios ocorreram na Amazônia e que as emissões de fogo aumentaram rapidamente durante os anos 90. Esses autores descobriram que esse padrão corrobora razoavelmente bem com os conjuntos de dados de perda florestal disponíveis, indicando que embora incêndios naturais possam ocorrer na Amazônia ocasionalmente, as atuais taxas de desmatamento e degradação, ampliadas desde os anos 90, foram a principal causa de aumento na frequência / intensidade dos incêndios nessa região.
Referências:
  1. van Marle, M.J.E., Field, R.D., van der Werf, G.R., Estrada de Wagt, I.A., Houghton, R.A., Rizzo, L. V., Artaxo, P., Tsigaridis, K., 2017. Fire and deforestation dynamics in Amazonia (1973–2014). Global Biogeochem. Cycles 31, 24–38.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.2 Dams & water management/use habitat past,present,future national medium
A floresta amazônica perdeu 17% de sua cobertura florestal original, 4,7% somente entre 2000 e 2013, principalmente devido à atividades oriundas da agroindústria, pecuária extensiva, infraestrutura rodoviárias e hidrelétricas, mineração e exploração madeireira (Charity et al. 2016).
Referências:
  1. Charity, S., Dudley, N., Oliveira, D., Stolton, S. (editors), 2016. Living Amazon Report 2016: A regional approach to conservation in the Amazon. WWF Living Amazon Initiative, Brasília and Quito.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada no Parque Nacional Do Juruena (PI), Estação Ecológica Do Grão Pará (PI), Reserva Biológica Do Rio Trombetas (PI), Floresta Nacional De Humaitá (US).
Ação Situação
5 Law & policy needed
A espécie ocorre em um território que será contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: Território Manaus - 4 (AM).

Ações de conservação (2):

Uso Proveniência Recurso
3. Medicine - human and veterinary seed
The seeds are emetic and purgative (Tropical Plants Database, 2019)
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2019. Ken Fern [tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Joannesia+heveoides]. (acesso em 05 de dezembro 2019).
Uso Proveniência Recurso
12. Handicrafts, jewellery, decorations, curios, etc. whole plant
The wood is coarse-textured, straight-grained, light in weight and with a low resistance to rot. Of low quality, it is only used for light box making, toys, plywood core etc (Tropical Plants Database, 2019).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2019. Ken Fern [tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Joannesia+heveoides]. (acesso em 05 de dezembro 2019).